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Por Pedro Luiz

Por Pedro Luiz

Toda cidade tem seu futebol amador ou varzeano, como também é conhecido. É a alegria do povo, que conhece seu craque, as vezes se tornando até amigos. Diferentemente do profissional, o atleta se entrega a camisa e a comunidade como extensão de família. Quantos jogaram, pagaram pra jogar e se tornaram diretores e até presidente. Se saíram, voltaram ou voltaram sem nunca ter saído. No final da década de 60, com o Taubaté de licença na FPF, vivi o que centenas de garotos viveram. Ficávamos nas portarias dos estádios, esperando uma mão adulta ser responsavel pelo nossa entrada. Esse aval se acabava logo depois, com cada um indo pro seu lado. A maioria dos garotos ficavam atrás dos gols defendidos por Barrelas, Nogalis, Chistes e tantos outros. Sem luvas, joelhos ralados e muita poeira. Sonhos de ser um deles no futuro e se bom de bola fossem, os olhos fitavam seus algozes de Honoratos, Ademir Vitorios, Jurões e tantos outros mais. O garoto de ontem chorava pelo time e sorrias pelos craques. Das embaixadas de Cricris, das entortadas de Niltinhos e da Classe de Luzias, Pinpinelas e Denizares. Que a vida de aos garotos de hoje as mãos que tive para entrar nesses sonhos de outrora. Na foto recebida do Jurão e Trindade, alguns representantes dessa época de ouro do futebol amador de Taubaté. Perruche, Chiste, Barrela, Mané, Jurão é Niltinho. De óculos o Giru ao lado de Loris Turrini.

Autor: Pedro Luiz

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